Você costuma pensar nas coisas que tem feito na vida e pela vida?
Costuma parar para saber se o caminho que está trilhando é o que gostaria de seguir?
Costuma se perguntar se a sua atitude de hoje está te levando para mais próximo do ponto de chegada?
Ao longo da vida, o quanto é surpreendente e fácil ser pego pela ilusão das nossas atividades, da nossa pressa, da correria do cotidiano, das tarefas inadiáveis, intolerância, arrogância, prepotência, exigência, impaciência, trabalho árduo de cada dia para subir a escada do TER mais sucesso, dinheiro, patrimônio, riqueza, e por ai vai.
Oliver W. Holmes diz: “O que existe atrás de nós e o que existe à nossa frente são problemas menores, se comparado com o que existe dentro de nós.”
O que há de errado nisso? Nada desde que você aja com consciência, competência, benevolência, sabedoria, etc. O que assusta é a gente descobrir que passamos boa parte de nossas vidas se preocupando com o TER, sem dar a devida importância ao SER.
Uma pessoa no velório do amigo muito rico pergunta ao colega ao seu lado: “quanto ele deixou?” Ao que o outro respondeu: “ele deixou tudo”.
A conclusão é que as pessoas passam boa parte da vida em busca do TER, algo do tipo:
- Mais tempo…;
- Mais dinheiro…;
- Um carro…;
- Uma casa nova…;
- Um verdadeiro amigo…;
- Uma formação melhor…;
- Um chefe mais companheiro…;
- Uma nova oportunidade…;
- Férias… etc.
É impressionante como esquecemos da importância do SER para TER o que queremos. Imagine se ao invés de ficar lamentando a falta do TER, cada um adotasse uma postura proativa em prol do SER.
Logo, poderia mudar a estrutura de seu pensamento, passando a refletir:
- Se eu for mais organizado com relação ao tempo que disponho…
- Se eu for mais estudioso poderei no futuro conseguir uma colocação melhor;
- Se eu for morar mais próximo do meu trabalho talvez não precise de carro;
- Se eu for mais cuidadoso com meus gastos pessoais talvez consiga trocar a minha casa atual por uma nova;
- Se eu for mais atencioso com as minhas amizades…
- Se eu for mais dedicado e disciplinado nos estudos…
- Se eu for mais compreensivo, tolerante e proativo talvez possa melhorar o relacionamento com o meu chefe;
- Se eu for mais persistente, atencioso e participativo talvez surja uma nova oportunidade;
- Se eu for menos centralizador e confiar mais nas pessoas talvez seja possível tirar uns dias de férias com a família.
“Faça como o carpinteiro: meça duas vezes e corte uma.”
Há pessoas que passaram boa parte da vida buscando o TER sem se darem conta de que, muitas vezes, o SER é o caminho mais curto e seguro para se TER o que deseja. Sair por aí como um trator de esteira abrindo caminho na marra, sem planejamento, cuidados adequados, respeito ao próximo, causando mágoas e ressentimentos, pode ser igual ao construtor que, sobrecarregado com seus apetrechos de trabalho, sua a camisa para alcançar o último degrau de uma enorme escada só para constatar que a apoiou na parede errada.
E fica aqui, esta reflexão para o seu dia a dia: Seríamos pessoas melhores e mais felizes se nos preocupássemos mais com o SER e não tanto com o TER?
Sucesso!